Por: André Carvalho Os mercados aéreos da China para os EUA voltaram a indicar queda nos preços a partir de 4 de janeiro de 2010, como prevíamos. A queda total em comparação com o mês de novembro/2009 foi de cerca de 10%, ainda bem menor do que o esperado.A Indústria Americana e mais ainda a Brasileira em geral tem perspectiva de aumento de produção em relação a janeiro passado, o que tira a necessidade das Cias aéreas de serem mais agressivas nas tarifas. Isso explica a grande diferença na tarifa de Janeiro de 2009 (época de crise financeira mundial) e mesmo período de 2010, que é de 20%. Questões Logísticas – rota EUA – Curitiba: No tráfego EUA – Curitiba (CWB) enfrentamos a pressão de destinos importantes na America Latina, como Peru, Colômbia e Venezuela, além de VCP e Manaus, todos em franco aumento de demanda, enquanto CWB fica para trás, não por falta de mercado, mas pelas dificuldades de pouso no Aeroporto Afonso Pena. Para as Cias aéreas, é muito mais vantajoso a curto e médio prazo, trabalhar outros destinos como os citados, pois CWB impede que aviões antigos ou grandes pousem naquele aeroporto. A pista é muito curta, e o clima também não ajuda. O prejuízo causado por um pouso desviado para Campinas, em caso de teto fechado em CWB, é de 30 a 40 mil dólares americanos. Por essas e outras razões, as outras Cias áreas com permissão para pouso no Afonso pena preferem não voar a CWB, a não ser que existam cargas suficientes (60 tons ) e flexibilidade de datas de chegada. Assim acabamos dependendo exclusivamente dos vôos da Lanchile, que tem nos dado excelente serviço há vários anos, apesar de um ou outro contratempo, mas voa praticamente uma vez por semana, pois um vôo é fechado na quinta-feira e decola na sexta-feira e o outro é fechado sexta-feira e decola na segunda-segunda. Dessa forma, se perder o vôo de segunda-feira, a carga não chegará a CWB dentro da mesma semana. A Lufthansa anunciou que após março/2010 não haverá mais o contrato soft block. Teremos que partir para um contrato semestral com penalidades como as outras cias aéreas fazem. A Lufthansa quer 100% de “revenue” nos vôos, e impor penalidades é a maneira encontrada de garantir isso. A tarifa marítima se manteve estável após queda na metade de mês corrente, mas tem perspectiva de voltar aos níveis de começo de dezembro devido a aplicação do \”GRI\” em 300 USD por teu (600 por container de 40) a partir de 15 de janeiro de 2010. Já está anunciado a aplicação do GRI para essa época, porém resta saber se realmente acontecerá.]]>